1 de março de 2013

Pipoca no Ar: Flower Boy Next Door



Acho sempre difícil concluir um Drama novo depois de ter assistido alguns que começaram bem e terminaram decepcionantes. Na maioria das vezes, o que os salvam são os momentos de comédia e/ou a trilha sonora, além dos atores lindos. Com uma pulga atrás da orelha comecei a assistir Flower Boy Next Door e posso dizer que não tive decepções, e sim, muitos risos e sorrisos, além de algumas lágrimas e pés tremendo de ansiedade.

Em Flower Boy Next Door, Go Dok Mi é tipo uma Rapunzel Coreana, apesar de ela não viver em uma torre, não ter sido trancada por alguém ou ter um cabelo com “quilômetros”, ela mesma se trancou no humilde apartamento em que vive e economiza o quanto pode. Mas, mesmo não tendo contato direto com o mundo, ela tem sonhos e está apaixonada. Isso mesmo, apaixonada, não por algum personagem fictício dos livros que edita e lê, mas sim pelo cara lindo do prédio ao lado que ela espiona todos os dias.

Enquanto Go Dok Mi espiona sua paixonite e edita livros, seus vizinhos Oh Jae Won e Yoo Dong Hoon estão criando um Webtoon, tipo de quadrinho online, sobre a vida de uma garota trancafiada em seu apartamento que procura meios para conhecer o mundo. Impressionantemente como se parece com a vida dela, rs. Enfim... Chega à cidade o jovem e famoso criador de games, Enrique Geum, que é irmão de ninguém mais ninguém menos que... o cara lindo do prédio ao lado de Go Dok Mi.



Numa das espionagens matinais dela, Enrique consegue vê-la e de cueca e casaco (imagine só!) vai a seu prédio alegando que a pessoa que o espionou é um(a) tarado(a) – ele não consegue identificar o sexo da pessoa na hora. Irritado por ela não abrir a porta de seu apartamento Enrique faz um escândalo no corredor, e como ele não está vestido apropriadamente as pessoas alegam que ele é quem é o tarado que quer abusar da coitada do 402. Até que, Go Dok Mi, envergonhada decide aparecer para o mundo e dizer em poucas palavras a verdade para que não culpem o coitado do Enrique.

Daí já sabe, né? Enrique com sua personalidade extrovertida, fofa, gentil e insistente tenta todos os dias visitar Dok Mi a fim de tirar mais algumas palavras de sua boca ou simplesmente tira-la da “torre” em que vive.

Além de carregar muito comédia por causa de Enrique, FBND é completo. Durante o drama é abordado à história do fim de um primeiro amor, o medo do desconhecido, a inclusão e exclusão de pessoas na vida social, o fanatismo desnecessário e a compreensão dos sonhos e desejos das pessoas, tudo num modo que paramos para pensar e refletir.

PANDA PD, essa é a Editora do Webtoon
Os personagens que vão sendo acrescentados ao decorrer do drama se encaixam com facilidade, o que foi difícil para eu escolher o meu favorito já que todos eram demais. Mas consegui escolher, minha preferida é a editora do Webtoon dos vizinhos. Ela tem uma personalidade forte e é irritada com o trabalho, porém do começo ao fim vai desabrochando, deixando um pouco de lado suas manias.

Sempre vou amar dramas e filmes de comédias românticas sul-coreanas, e, Flower Boy Next Door com seu lindo e bem escrito roteiro me deixou com esperanças de que os próximos que irei assistir talvez tenham histórias com significados tão lindos como essa teve.  E ai, como você acha que seria a sua vida se você vivesse trancada como Go Dok Mi?

Título: 이웃집 꽃미남, mais conhecido como Flower Boy Next Door
Gênero: Comédia, Romance
Episódios: 16 - Lançamento: 2013

28 de fevereiro de 2013

RestritaNews: Audrey Hepburn ressuscita para comercial de chocolate

Isso mesmo que você acabou de ler. Audrey Hepburn, famosa por bonequinha de luxo, símbolo de elegância foi ressuscitada para estrelar o comercial da marca de chocolate Galaxy e está causando polêmica por aí. 


Um novo comercial da Mars, para a sua marca de chocolates Galaxy, reascende a polêmica do uso de celebridades mortas em campanhas publicitárias. 

Agora foi a vez de Audrey Hepburn ser desenterrada para fins promocionais. 20 anos após sua morte, a atriz viaja de ônibus pela Costa Amalfitana na década de 1950, enquanto tira um chocolate de sua bolsa e observa um homem na rua. Como trilha, “Moon River” referencia “Bonequinha de Luxo”. 
A autorização do uso da imagem foi dada pelos filhos de Hepburn, Sean Ferrer e Luca Dotti, que afirmaram que a mãe ficaria orgulhosa do novo papel, já que “sempre foi fã de chocolates". 

Marcas como GM, Nike, Citroën e até a Volkswagen aqui no Brasil, também já recorreram aos mortos para fazer campanhas. Uma pesquisa da Forbes estima que celebridades falecidas arrecadaram mais de 500 milhões de dólares em publicidade no último ano. 

A opinião pública não parece ser muito fã desses fantasmas coloridos, já que tais campanhas quase sempre enfrentam críticas e estranheza. Definitivamente, o direito de imagem e legado de personalidades também tem prazo de validade.

FONTE: BRAINSTORM9

25 de fevereiro de 2013

Resenha: Starters - Lissa Price

Título: Starters
Título Original: Starters
Autor: Lissa Price
Editora: Novo Conceito
Páginas: 368
Formato: Brochura
Nota: 3.5

Skoob - Goodreads | Livraria Cultura

Futuro, Los Angeles, EUA. Num período pós-Guerra dos Esporos, onde vários adultos morreram e apenas os idosos endinheirados entre 100 – 200 anos (Enders) que são incrivelmente conservados, e os jovens (Starters) vivem escondidos e lutando por suas vidas pelas ruas e prédios desabitados, sobreviveram. Há algo mais.
Callie Woodland vive com seu irmão Tyler e seu vizinho Michael pelos prédios desabitados da Califórnia, a procura de alimento, de um local adequado para dormir e principalmente, fugir dos inspetores. Entretanto, Tyler, seu irmão, está doente e precisa de remédios e repouso constante. Sob essas condições, ela decide em firmar um contrato com a Prime Destinations – conhecida pelos Starters como “o banco de corpos” -, empresa essa que aluga corpos de adolescentes a idosos, para que eles possam viver como “jovens” outra vez.
Callie só precisará de 3 aluguéis a fim de conseguir o dinheiro necessário para comprar uma casa e tirar seu irmão das ruas, porém ela não esperava que sua última inquilina (a Ender que alugou seu corpo) tivesse outros planos durante o período de aluguel. Assim, Callie se ver refém de uma Ender com planos não tão comuns para um alguém nessa idade que aluga corpos de adolescentes.

Starters é um livro de distopia, gênero esse que já foi abordado em vários outros livros e filmes, como o livro A Hospedeira da Stephenie Meyer e o filme A Ilha. Esse foi o meu primeiro livro de distopia.
Durante o livro quando Callie descobre o plano de sua inquilina, se vê perdida e com medo. Gostei da personagem, ela é decidida e audaciosa e faz das tripas ao coração para tentar cuidar do seu irmão. Quando ela é obrigada a participar desse plano, as coisas ficam mais difíceis, pois por ser tão perigoso ela não sabe se volta a Prime, conta tudo e volta para o seu irmão mesmo sem o dinheiro, ou, se continua com o plano e recebe tudo que sua inquilina lhe prometeu.
Lissa Price desenvolveu durante todo o livro momentos inimagináveis e um modo de vida, tanto virtual quanto físico, completamente diferente do nosso presente. Ela conseguir deixar a trama imprevisível tornando-se impossível adivinhar o que vem a seguir e ao decorrer vão sendo desvendados os fatos que aconteceram antes e deixaram dúvidas. Por isso, recomendo a você desligar-se do mundo ao seu redor para que a leitura do livro seja agradável e não cheia de confusões.
            Outro fato interessante e caracterizador da trama, sem ser spoiler, é que no “banco de corpos” os doadores recebem cirurgias para ficarem extremamente perfeitos e suas habilidades são tomadas em conta na hora que os inquilinos vão os escolher.  Daí, você pode escolher que essa semana quer ser um Starter amazona e na outra quer ser um Starter com habilidade em dança, por exemplo.
            Apesar de tudo, senti que algo ficou faltando durante a leitura. Por a história se passar entre Callie e sua inquilina na maioria das vezes, comecei a sentir falta dos outros personagens que vemos no começo. Além de que há uma personagem que aparece e desaparece do nada durante o livro. Onde essa bendita foi parar? Dão a desculpa que ela foi ficar com sua avó, mas acho que tem mais coisa nesse meio. Acho que na continuação – Enders – vejamos mais sobre os outros personagens e algumas perguntas que ficaram em Starters sejam respondidas.
            Se você gosta de livros com temáticas futurísticas e apocalípticas, talvez esse seja o livro certo para você. Se você é curioso principalmente. O livro não é cheio de romances, o pouco que tem achei suficiente para dar uma aceleradinha no coração além dos momentos de ação e tensão que também dão uma chacoalhada na pessoa. Recomendo, sim!

21 de fevereiro de 2013

Entrevista: Alethea Kontis




Alethea Konthis carrega o título de bestseller pelo New York Times, é uma princesa, uma deusa, uma força da natureza e uma bagunça. Conhecida por destruir o alfabeto, repreender caçadores de vampiros, transformar gnomos de jardim em cientistas malucos e fazer sentido qualquer conto de fadas.

Co-autora de Sherrilyn Kenyon’s Dark-Hunter Companion e escreveu a série de livros ilustrados  AlphaOops. Seus contos, ensaios, e poesias já apareceram em várias antologias e revistas. Seu conto de fadas Young Adult (Jovem Adulto) de estréia, Enchanted, ganhou em 2012 o prêmio Gelett Burgess Children’s Book Award.

Ela faz o melhor baklava (um pastel recheado com nozes) que você já provou e dorme com um ursinho de pelúcia chamado Charlie. Fofa!


20 de fevereiro de 2013

TOP 5: Livros legais da minha estante que ainda não li

Nesses três anos pude ler ótimos livros, sejam eles porque pedi ou porque algumas editoras me enviaram para resenha, mas depois do que aconteceu parei de ler por alguns meses. Hoje lembrei de um livro que está guardadinho a anos na estante e tive a ideia desse TOP 10 (dividido em duas partes) que se vocês quiserem podem considerar como TAG. Pois bem, seguem eles em ordem de desejo maior, rs. 

1. Ten Cents a Dance por Christine Fletcher (Editora Bloomsbury) 


Nele conhecemos a história de uma garota chamada Ruby Jacinski de 15 anos, que quando sua mãe fica muito doente para trabalhar, ela é forçada a largar a escola e ir trabalhar no lugar dela. Porém, de repente ela se vê dançando com homens solitários. – Adorei a idéia desse livro, estou numa expectativa enorme para lê-lo.

2. A Noite das Mulheres Cantoras por Lídia Jorge (Editora LeYa) 


Ainda tenho dúvidas quando a verdadeira sinopse desse livro. Já procurei em vários lugares, mas tudo que acho é algo sobre uma mulher que quer perseguir e concluir seus objetivos. Daí a vontade maluca de ler e descobrir do que se trata esse livro. 

3. You Killed Wesley Payne por Sean Beaudoin (Editora Little Brown Books) 


YKWP diz-se ser uma história obscura e hilária, estou ainda tentando entender como esses temas irão se encaixar criando uma história legal. Só lendo para saber, né?! 

4. Split by a Kiss por Luisa Plaja (Editora Random House) 


Recomendado por Meg Cabot. Esse parece ser uma leitura divertida, assim como sua continuação Swapped by a Kiss. Sem querer comparar, mas espero que seja uma leitura melhor ou igual à Mary Hogan.

5. It Started With a Dare por Lindsay Faith Rech (Editora Graphia) 

Na verdade escolhi por causa da capa, mas é mais um livro que alguém que finge ser uma pessoa diferente do que é. Mais um para amar ou odiar. 


Então, se você já leu, vai ler ou quer ler também algum desses livros, comenta aí!

19 de fevereiro de 2013

Resenha: My Invisible Boyfriend - Susie Day

Título: My Invisible Boyfriend
Autor: Susie Day
Editora: Scholastic Press
Páginas: 275
Tipo: Hardback
Nível de Inglês: Médio
Nota: 3.5

Skoob - Book Depository | Livraria Saraiva 

Quase um tanto estraga prazeres pelo título, mas My Invisible Boyfriend é mais do que uma história de uma garota que inventa um namorado imaginário. Heidi não é uma adolescente popular e acha que é uma detetive, graças a sua coleção épica dos DVDs de Mycroft Christie Investigates, e, para resolver seus problemas de popularidade ela decide criar um namorado imaginário e tudo que um namorado verdadeiro teria: um nome, características físicas e emocionais, os motivos porque ele é amável, os motivos porque ele a acha amável e principalmente, os motivos por que ele está sempre longe e não consegue responder as suas ligações. Esperta, ela coloca o plano em prática de maneira que seus amigos populares acreditem completamente de que ele é real, adicionando-os nas redes sociais e enviando e-mails perguntando sobre Heidi, e claro “ele” envia e-mails para Heidi, pois assim ela tem “provas” da veracidade do namoro.
Impressionados como esse namorado fantástico, os amigos de Heidi começam a enviar e-mails para ele falando sobre seus problemas com... Ela. Para ela torna-se difícil conviver com seus amigos sem pensar no que eles pensam dela, devido a tudo o que ela lê.
Quando as coisas começam a tomar um rumo diferente do planejado Heidi se vê numa contramão. Seus amigos começam a se desentender, Heidi é privilegiada por um trabalho que não foi ela quem fez e para piorar alguém chamado de “A Real-Boy” (Um Garoto-Verdadeiro) descobre seu segredo e a envia e-mails. Como mudar o rumo dessas coisas vai ser o principal problema dela, quando antes ter um namorado era o pior para ela, imagina agora quando alguém sabe seus segredos.
               
Apesar de ter carregado uma grande vontade de lê-lo até o dia que li My Invisible Boyfriend não foi algo que me deixou maravilhada ou afim de uma continuação, enfim, não me acrescentou nada do que eu já não soubesse: criar namorados irreais não é uma boa ideia. Porém, se você é daquele leitor que gosta de livros que se passam num cenário High School com pessoas populares e não populares, onde as pessoas mentem para conseguir o desejado, tenho certeza que você vai gostar.  
Na verdade, o que mais gostei do livro foi outra parte da personalidade de Heidi que é abordada durante toda leitura. Ela, assim como eu e várias pessoas, imagina que seu personagem favorito – Mycroft Christie – conversa com ela não só sobre o que ela fez ou vai fazer, mas sim dos episódios da série da qual ele faz parte. Achei essa ideia divertida e foi o que fez me prendeu até o fim.

11 de fevereiro de 2013

RestritaNews: Das páginas para as telonas em 2013 e o que vem por aí

Começo de ano todo mundo fica louco, ou porque chegam os meses de pagar todos aqueles débitos que foram arrastados com a barriga durante o ano anterior ou, ainda, porque chegam os meses que antecedem as voltas aulas da maioria das pessoas. Daí já sabe né? Todo mundo fica meio pobrinho, mas dá para sobreviver.
Deixando de lado o dinheiro, esse começo de ano foi maravilhoso para a maioria das pessoas, inclusive eu - que passei o ano passado todo reclamando que nos cinemas não estavam passando nada que me agradece. Janeiro, principalmente, foi o mês de divulgação dos filmes baseados em livros que chegam as telonas do mundo todo esse ano e ainda mais, os que começam a ser filmados esse ano, no qual todos nós estamos ansiosíssimo pelas notícias se eles virariam ou não filmes.
Confiram a baixo alguns dos vários filmes baseados em livros que chegam esse ano as telonas.


Livro: Os Miseráveis, de Victor Hugo [1862] 
Em cartaz como: Os Miseráveis (Les Miserables) [Estréia: 01.02.13]
Sobre o que é? Na França do século 19, o ex-prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) é perseguido há anos pelo implacável policial Javert (Russell Crowe), depois que ele violou sua liberdade condicional ao roubar os candelabros de prata da igreja. Anos depois, agora rico e com uma nova identidade, Valjean conhece Fantine (Anne Hathaway), uma de suas ex-funcionárias de sua fábrica, que implora a ele que cuide de sua filha Cosette (Isabelle Allen). O encontro entre os dois muda suas vidas para sempre.

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